quinta-feira, 26 de novembro de 2009

LITERATURA BRASILEIRA (continuação)

Ó formas alvas, brancas, Formas claras Ah! plangentes violões dormentes, mornos
de Luares, de neves, de neblinas! soluços ao luar, choros ao vento...
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas... Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Incenso dos turíbulos das aras... bocas murmurejantes de lamento.
(. . .)

Indefiníveis músicas supremas, Noites de além, remotas que eu recordo,
harmonias da Cor e do Perfume noites de solidão, noites remotas
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, que nos azuis da Fantasia borda
Réquien do Sol que a dor da luz resume vou constelando de visões ignotas
(. . .)

Do Sonho amais azuis diafaneidades Sutis palpitações a luz da lua,
que fulijam, que na Estrofe se levantam anseios dos momentos mais saudosos,
e as emoções, todas as castidades quando lá choram na deserta rua
da alma do Verso, pelos versos cantem. as cordas vivas dos violões chorosos.
(. . .) (. . .)

Forças originais, essência, graça Vozes veladas, veludosas vozes,
De carnes de mulher, delicadezas volúpias dos violões, vozes veladas,
Todo esse eflúvio que por ondas passa vagam nos velhos vórtices velozes
Do Éter nas rosas e áureas correntezas dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
(. . .) (. . .)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  O ROMANCE E A NOVELA (Por Orlando Tadeu Ataíde Leite)       Pois bem, vamos lá.       Diferentemente do conto e da crônica o romance e a n...