sexta-feira, 6 de maio de 2011

O OLHAR DE MINHA MÃE

    O OLHAR DE MINHA
Nunca fui digno de pena aos olhos de minha mãe,
Ela jamais olhou para mim
Com sentimento algum que me inferiozasse
Ainda que a pobreza fosse a tônica em meu lar,
Havia no olhar de mamãezinha o brilho radiante
O brilho infinito do amor que vem de Deus 
 Sendo asim, seu olhar me transmitia carinho afeto e segurança
Mesmo fingindo ser forte, embora não o fosse tanto
E eu não entendia por ser tão pequenino
Porque ela dizia preocupar-se com o meu fituro
Achava em minha mãe um quê  Nossa Senhora
Do mesmo modo quê meu pai
Por todo seu amor,  por minha mãe  principalmente
Tinha um quê de São José
E bem sabia olhar para cima nas horas de dor
E sabendo ocultar a sua fragilidade
Na sua intraduzível serenidade fraternal
Minha mãe me passava a certeza:
De que por força do seu imenso amor
Ela estaria sempre comigo, a zelar por mim
E me cuidando sempre. _ Sempre perto, sim! 
Ainda que seja apenas no meu coração
     Poema escrito para minha mãe  Dona Ciecera
    Em homenagem póstuma em de março de 1994

QUEM É O PROFESOR POETA


            Simplicidade é a sua Marca registrada. Francisco Raimundo Mendes de Souza é o seu nome de batismo, que a partir dos seus quinze ou dezesseis anos foi acrescido do codinome Poeta e por força do hábito acabou se incorporando ao seu nome; desde então passou a ser conhecido como Francisco Poeta e mais tarde após sua formação acadêmica na UFPA, onde se formou em letras com habilitação em Língua Portuguesa, passou a ser chamado carinhosamente pelos amigos e alunos como o Professor Poeta.
            Sua luta para sobreviver sempre foi árdua. Filho de um carpinteiro e de uma lavadeira, teve uma infância marcada por fome e sofrimento, mas não se deixou abater nem  tão pouco enveredou pelo caminho da marginalidade. Desde sedo teve que trabalhar pesado para ajudar no sustento da família, em virtude disso ingressou quase que tardiamente na escola o que só aconteceu quando já adentrava a casa dos dez para os onze anos. Para isso teve contar contou com a ajuda daquela que fora sem dúvida o seu anjo da guarda naquele momento de sua vida: a saudosa Professora Júlia Freire que o alfabetizou durante um ano e a seguir o encaminhou para o agora extinto Grupo escolar Padre Anchieta onde cursou as séries iniciais do primeiro grau, hoje ensino fundamental.
            Tendo aprendido a ler, logo desenvolveu o habito de escrever poesias, e pequenos contos nos isso, nos intervalos entre a escola e o trabalho. Aos quinze para dezesseis anos estudava a noite na Escola Fernando Ferrai e trabalhava durante o dia com seu pai, na construção civil. Aos vinte anos muita gente já o conhecia como Poeta, ressaltando que quem o denominou assim foi o Professor e Escritor Orlando Tadeu, que nos anos oitenta era professor na Escola Fernando Ferrari. Aos vinte deixou construção civil devido à escassez de oportunidades de trabalho e disposição começou a trabalhar como servente (serviços gerais) no extinto CTRH da SEDUC PA, em Marituba, onde hoje funciona o IESP.. Lá teve acesso a biblioteca e quando tinha oportunidade dedicava-se a leitura, isso sem dúvida o ajudou a chegar a Universidade que cursou com sacrifício, porém com grande dedicação. 
            Na universidade participou de diversos movimentos na luta pelos direitos dos estudantes, coordenando eventos literários no Centro Acadêmico de Letras no período 1989/1991. Desde então já era membro do partido dos trabalhadores (PT), sendo hoje um dos membros mais antigos desse partido no Município de Marituba, há quase três décadas.  No início da década de 90 foi diretor de cultura no Município de Ananindeua E durante toda a década de 80 e meados da década de 90, atuou pastoral da juventude da Igreja Católica e no Movimento Jovem Dom Mário da Igreja Menino Deus de Marituba. É professor do Ensino Médio na Escola Fernando Ferrari e na Escola Santa Tereza D’Ávila, estando atualmente de licença para exercer a função de Vice-prefeito de Marituba. É membro do SINTEP, atualmente licenciado em virtude de suas atividades político-partidárias.
            Professor Peta devido a sua formação cristã é católico atuante e convicto desde a sua infância. Dedicado a família ao trabalho e serviço do próximo.  É membro do Movimento Marituba Tranquila,  Marituba saudável, um grande grupo de pessoas que lutam em favor da comunidade. Devido ao seu jeito discreto com relação ao que escreve, tem pouquíssimas publicações apesar de jê ter escrito quase dois mil poemas, alguns contos, crônicas e ensaios. Participou com alguns pomas na publicação do livro Enluado novo da extinta União de poetas paraenses UPOP em 1985, que deu origem a associação Paraense de escritores, APE. Publicou alguns poemas no Jornal de Ananindeua. Embora jamais tenha deixado de lado sua vocação de poeta, nem seus projetos de publicação, ele mesmo costuma dizer que não se ilude atrás de fama literária alcançada por pouquíssimos iluminados, porque sabe muito bem o quanto difícil sobreviver da arte de escrever, por isso prefere não se deixar seduzir inteiramente por essa idéia, dedicando a vida profissional e pública agora nesse novo rumo que é a vida na política partidária. Se de fato for obra do destino, um dia seus textos serão apreciados por incontáveis pessoas.  Esse é o nosso modesto e adorável professor Francisco Poeta 

MÚSICA: VOCÊ É EASPECIAL


 VOCÊ É ESPECIAL    (DANIEL E SAMUEL)
O que se perde pelo ar, é folha e pó;
O  que não serve pra usar, vagueia só.
E você não vive só,
Você é vaso de valor.

Quem já nasceu tem que entender
Que já venceu,
Teve o direito de crescer e aconteceu;
Isto eu já sei de cor,
Você é vaso de valor.

Você precisa  acreditar, que quem é filho é herdeiro,
E quem nasceu pra governar, Deus usa até no cativeiro;
Esse tempo vai passar, não desista de orar, Ele é fiel e verdadeiro.

E se você disser pra mim, que já foi vaso e está quebrado
E por enquanto está assim, jogado aos cantos, encostado,
Eu prefiro insistir, que o oleiro está aqui
Pra mudar o seu estado.

Você é especial,
Quem te deu a vida destruiu a forma,
Não tem outra igual.
Você ainda não perdeu,
Você não é folha você é alguém no coração de Deus

  O ROMANCE E A NOVELA (Por Orlando Tadeu Ataíde Leite)       Pois bem, vamos lá.       Diferentemente do conto e da crônica o romance e a n...