MARITUBA ASSIM SE FEZ
Marituba tua história,
bem contada ao natural,
Vilazinha de operários,
tu nasceste como tal;
Teu legado na História
do Pará e sem igual.
De umari brotou teu
nome, fruto de árvore frondosa,
Fruto exótico amarelo de carne bem oleosa.
Quando veio a estação,
brotou Maria fumaça,
Deixou além da estação
lembrança que nunca passa;
Tinha o trem de passear
e o trem de carga também;
E tinha o trem pagador
que muitos se lembram bem;
Tudo isso foi extinto só
caixa dágua ficou
E as casinhas lá da
praça que o tempo modificou.
E Nossa Vila Operária
que bem ligeiro se ergueu,
Perdeu a estreada de
ferro com a qual ela nasceu;
Viu-se ir o trem
faceiro, partindo, assim tão ligeiro,
Levando muitas famílias
fundadoras do lugar,
Para em outras ferrovias
noutras terras trabalhar.
E a gente cristã que
veio para habitar por aqui
Ergueu aquela
Igrejinha Católica bem ali...
Foi no terceiro natal
com as bênção vindas dos céus
Escolhido o Padroeiro,
foi pois o menino Deus.
Marituba tu que tinhas
belas matas sem iguais,
Teus lindos igarapés,
hoje não existem mais
Distrito de Benevides te fizeste evoluir,
E Ananindeua queria a
tutela sobre ti,
Para seres Município teu
povo escolheu o sim.
Mas com o passar do
tempo, Marituba assim cresceu,
Só restando na memória o
encanto que era seu,
Que nunca negue a
história, por obra de boa fé
Na memória dos vinham
pro banho de igarapé,
Na tão formosa prainha
que hoje nada mais é.
Nem por isso Marituba
deixa de ter seus encantos,
Mas que fique na
memória, na história bem guardada,
Teu começo Marituba, foi
nos trilhos de uma estrada,
Hoje trilhas no
progresso como cidade afamada,
Porque da estrada de
ferro não resta em ti quase nada