sexta-feira, 6 de maio de 2011

O OLHAR DE MINHA MÃE

    O OLHAR DE MINHA
Nunca fui digno de pena aos olhos de minha mãe,
Ela jamais olhou para mim
Com sentimento algum que me inferiozasse
Ainda que a pobreza fosse a tônica em meu lar,
Havia no olhar de mamãezinha o brilho radiante
O brilho infinito do amor que vem de Deus 
 Sendo asim, seu olhar me transmitia carinho afeto e segurança
Mesmo fingindo ser forte, embora não o fosse tanto
E eu não entendia por ser tão pequenino
Porque ela dizia preocupar-se com o meu fituro
Achava em minha mãe um quê  Nossa Senhora
Do mesmo modo quê meu pai
Por todo seu amor,  por minha mãe  principalmente
Tinha um quê de São José
E bem sabia olhar para cima nas horas de dor
E sabendo ocultar a sua fragilidade
Na sua intraduzível serenidade fraternal
Minha mãe me passava a certeza:
De que por força do seu imenso amor
Ela estaria sempre comigo, a zelar por mim
E me cuidando sempre. _ Sempre perto, sim! 
Ainda que seja apenas no meu coração
     Poema escrito para minha mãe  Dona Ciecera
    Em homenagem póstuma em de março de 1994

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