O idealizador da Biblioteca na vila de Marituba, bem antes de ter sido cogitada por qualquer um dos outros moradores de Marituba ilustres ou não, foi o Professor Poeta, no ano de 1989, época em que o mesmo estava iniciando o Curso de Licenciatura em Letras na UFPA e exercia o cargo de Chefe do Departamento de Cultura de Ananindeua no primeiro ano de mandato do então Prefeito Fernando Correa. Vendo a dificuldade dos estudantes em fazer pesquisas para realização de trabalhos escolares, que tinham que se deslocar para o Centro Cultural Tancredo Neves (CENTUR). E muitos não iam por dificuldades financeiras, o jovem Professor Francisco Poeta teve a ideia de lutar pela criação de uma Biblioteca Pública na Vila de Marituba e, uma vez amadurecida a ideia, convidou alguns alunos e professores da escola Fernando Ferrari para uma reunião no Salão Paroquial da Igreja Matriz do Menino Deus a fim de fazer a exposição da proposta. E assim o fez. Alguns acharam que era era uma ideia muito boa, outros, porém, acharam que não passava de uma utopia, contudo O Professor Poeta levou a ideia ao Prefeito de Ananindeua Fernando Corrêa que não só aprovou a ideia como encarregou o Professor Poeta de tomar as providências necessárias na tentativa de se criar uma Biblioteca pública em Marituba.
Inicialmente procurou o Diretor da COPAGRO – Companhia Agropecuária do Estado do Pará (agora extinta) e que funcionava no local em que hoje funciona a EMATER em Marituba). A princípio, tendo recebido um ofício com a solicitação o diretor demonstrou pouco interesse, pois não queria abrir mão de uma das casas que pertenciam a COPAGRO em regime de sociedade com o Estado mas diante dos insistentes argumentos do então jovem Professor Francisco Poeta diretor, prometeu pensaria no assunto propondo que em uma semana daria a resposta após consultar seus assessores. Uma semana depois o Diretor disse que concordaria em abrir mão desde que o Governo do Estado concordasse em também abrir mão de sua parte em uma das casas de propriedade das duas instituição para a instalação da tão sonhada Biblioteca Pública. O prédio pleiteado fica localizado no centro da vila de Marituba, bem na esquina da praça Matriz na esquina da rua Cláudio Barbosa da silva com a Travessa Raimundo Barbosa Santana, na época da estrada de Ferro era o prédio que abrigava os trabalhadores solteiros que prestavam serviço para a Estrada de Ferro Belém Bragança, posteriormente no período da COPAGRO, o prédio abrigava o Grêmio recreativo dos funcionários da referida empresa.
Então seguindo em frente com seu projeto o professor Francisco Poeta com o aval do do Prefeito Municipal procurou o Governo do Estado na figura do então Governador Hélio Gueiros que após leitura de ofício enviado alguns dias antes o recebeu em breve audiência audiência. E no mesmo dia acenou positivamente que disponibilizaria o imóvel solicitado, o que o fez, na presença do Prefeito e do Presidente da Câmara Municipal de Ananindeua Sr. Manoel Antunes em audiência posterior ─
assim o Estado desapropriou o imóvel. Assim estava consolidada a primeira etapa de um sonho que se tornaria realidade: Marituba teria sua Biblioteca Pública Municipal.
Após consolidado o processo burocrático para a concretização do sonho distante que se tornava realidade, como nem tudo são flores, houve divergência entre o idealizador da criação da Biblioteca Professor Poeta e o Prefeito e o Presidente da Câmara, pois tendo sido a pessoa que tomou a frente e empreendeu incontáveis esforços para a criação da Biblioteca o Professor Poeta sugeriu que o nome da biblioteca fosse o da Professora alfabetizadora Júlia Freire, em reconhecimento pela dedicação da referida Professora e sua grande contribuição na alfabetização e letramento de inúmeras crianças e jovens dentre esses o Professor Poeta que teve o privilégio de ser alfabetizado por tão nobre Pessoa. Mas tal sugestão não foi aceita, pois alguns assessores do Prefeito Fernando Correa e o Presidente da Câmara e outros que se envolveram no projeto até de certa forma ignorando todos os esforços do idealizador da coisa; para agradar ao Gestor colocaram deram preferência ao nome sugerido pelo mandatário maior do município de Ananindeua. E diante das divergências o Prefeito resolver destituir do cargo aquele que empreendera todos os esforços para que Marituba fosse agraciada sua Biblioteca Publica cujo nome seria o da Mãe do Mandatário máximo do Município naquele momento.
E em 13 de setembro de 1990 o Prefeito Municipal de Ananindeua Fernando Corrêa, sancionou a lei que instituiu a Biblioteca Municipal Francisca Maria Corrêa. Data esta, que infelizmente o Professor Poeta que idealizou e lutou pela concretização da ideia, não já não era mais o Chefe do Departamento de Cultura de Ananindeua, havia sido demitido em virtude da divergência já revelada e de outras divergências políticas. E por isso sequer foi convidado a se fazer presente no ato de inauguração da Biblioteca com a qual tanto sonhou até se tornar realidade..
Edvan Brandão
Publicado Originalmente no site: WWW.edvanbrandão.com.br
Após consolidado o processo burocrático para a concretização do sonho distante que se tornava realidade, como nem tudo são flores, houve divergência entre o idealizador da criação da Biblioteca Professor Poeta e o Prefeito e o Presidente da Câmara, pois tendo sido a pessoa que tomou a frente e empreendeu incontáveis esforços para a criação da Biblioteca o Professor Poeta sugeriu que o nome da biblioteca fosse o da Professora alfabetizadora Júlia Freire, em reconhecimento pela dedicação da referida Professora e sua grande contribuição na alfabetização e letramento de inúmeras crianças e jovens dentre esses o Professor Poeta que teve o privilégio de ser alfabetizado por tão nobre Pessoa. Mas tal sugestão não foi aceita, pois alguns assessores do Prefeito Fernando Correa e o Presidente da Câmara e outros que se envolveram no projeto até de certa forma ignorando todos os esforços do idealizador da coisa; para agradar ao Gestor colocaram deram preferência ao nome sugerido pelo mandatário maior do município de Ananindeua. E diante das divergências o Prefeito resolver destituir do cargo aquele que empreendera todos os esforços para que Marituba fosse agraciada sua Biblioteca Publica cujo nome seria o da Mãe do Mandatário máximo do Município naquele momento.
E em 13 de setembro de 1990 o Prefeito Municipal de Ananindeua Fernando Corrêa, sancionou a lei que instituiu a Biblioteca Municipal Francisca Maria Corrêa. Data esta, que infelizmente o Professor Poeta que idealizou e lutou pela concretização da ideia, não já não era mais o Chefe do Departamento de Cultura de Ananindeua, havia sido demitido em virtude da divergência já revelada e de outras divergências políticas. E por isso sequer foi convidado a se fazer presente no ato de inauguração da Biblioteca com a qual tanto sonhou até se tornar realidade..
Edvan Brandão
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