quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

                     NEGLIGÊNCIA DE UNS,  DESGRAÇA DE OUTROS.

Para este tempo tenebroso, de pandemia,  que estamos atravessando,  bem se aplica, um frase muito usado por um velho amigo e grande poeta Luís Hilário: "a negligência de uns conduz à desgraça de muitos outros".                                                                      

De fato,  desde o início dessa horrenda pandemia que já ceifou um número grandioso de vidas,  o que temos visto e ouvido falar, principalmente pelos meios de comunicação é um número incontável de pessoas que vem agindo de forma negligente e inconsequente, insistindo em agir como se nada tivesse acontecendo, em que pese todas as orientações dadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por diversos infectologistas brasileiros. 

Mesmo diante de toda essa situação de calamidade há muitas pessoas que insistem em continuar agindo de forma negligente, sendo indiferente a toda essa desgraça noticiada dia dia. Há mesmo aqueles que levam para o lado da anarquia, literalmente falando, sem demonstrar a menor sensibilidade com o sofrimento de tantas famílias que perderam seus entes queridos. Há casos, até, de famílias inteiras que foram dizimadas pela pandemia. 

            E muitas vidas poderiam ter sido poupadas, muito sofrimento poderia ter sido evitado muitas pessoas poderiam ter sobrevivido à pandemia, se não fosse a negligência de tanta gente inconsequente, a começar pelo mandatário máximo de nossa nação que com suas atitudes e maus exemplos acabou por disseminar a ideia de que não era preciso temer a pandemia, muito menos seguir as regras de prevenção, a começar pelo uso indispensável da máscara, por se tratar de uma guerra contra um vírus que facilmente  propagado  pela expiração do ar, pelo nariz ou pela boca e no contato das mãos ao tocar esses órgãos.  

Quem deveria estar na linha de frente no combate a pandemia, começando por dar o exemplo em seguir as recomendações dos infectologistas, seria o Presidente da república, mas ao contrário de tomar uma atitude madura e sensata que é o que se poderia esperar de um presidente, ele levou na brincadeira, na galhofa, agindo como um inconsequente, talvez por se char diferente dos outros por estar na função passageira de mandatário máximo da nação.                                                                                                                   

Infelizmente, os maus exemplos dados pelo presidente vêm sendo seguidos por um número, incontável de pessoas entorpecidas pelas atitudes nem um pouco condizentes com o cargo que o mesmo ocupa. Em consequência disso,  muitas pessoas relaxaram e continuaram fazendo coisas absurdas como festas com grande número de participantes, aglomerações em praias, bares, praças e no comércio, contrariando todas as orientações dadas pelos infectologistas através da imprensa,  principalmente.   

Mais preocupado em dar vasão a sua  implicância  com uma determinada emissora de televisão, do que em tomar as providência necessária que o grave momento exige, Ele  até hoje, por incrível que pareça, não tomou as medidas necessárias para minimizar os efeitos devastadores dessa pandemia em nosso país, começando por não ter nomeado até hoje para o Ministério da saúde alguém  com o conhecimento e  experiência  para dar as providência exigidas por esse Ministério. Em que pese,  as observações feitas pelo Conselho Nacional de Saúde, o governo Federal age em marcha lenta parecendo fingir não se dar conta da gravidade          

Enquanto isso,  a pandemia continua crescendo e ceifando vidas inocentes, o nível de consciência de um número muito grande de brasileiros é cada vez menor. A quantidade de vacina existente no Brasil não dá para imunizar a todos os profissionais de saúde; o mandatário máximo da nação permitiu que um de seus filhos causasse um sério problema diplomático com a China, no inicio da pandemia, por conta de certas afirmações sem fundamentação, o próprio mandatário desagradou a Índia para agradar aos Estados Unidos que se opôs a desonerar a fabricação de remédios genéricos.                                               

E pior de tudo é que a fabricação de uma das vacinas que temos no Brasil, ironicamente, depende de um  insumo fabricado na China. E por isso, a população terá que esperar ainda alguns meses para ter acesso a vacina e começar a respirar aliviada, embora as precauções devam ser mantidas por parte das pessoas sensatas, ainda por longo tempo.

               

    

sexta-feira, 13 de outubro de 2017





                                                             SUSCITAÇÃO
    Belos poemas
 Suscitam  velhos temas
Como antigos amores,
Antagônicos dilemas
Guardados, perdidos,
Camuflados, esquecidos
Em tempos perdidos
Antigas histórias,
Perdidas memórias
   Francisco Poeta 13/102017

  O ROMANCE E A NOVELA (Por Orlando Tadeu Ataíde Leite)       Pois bem, vamos lá.       Diferentemente do conto e da crônica o romance e a n...