Para este tempo tenebroso, de
pandemia, que estamos atravessando, bem se aplica, um frase muito usado por um
velho amigo e grande poeta Luís Hilário: "a negligência de uns conduz à
desgraça de muitos outros".
De fato, desde o início dessa
horrenda pandemia que já ceifou um número grandioso de vidas, o que temos
visto e ouvido falar, principalmente pelos meios de comunicação é um número
incontável de pessoas que vem agindo de forma negligente e inconsequente, insistindo
em agir como se nada tivesse acontecendo, em que pese todas as orientações
dadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por diversos infectologistas
brasileiros.
Mesmo diante de toda essa situação de
calamidade há muitas pessoas que insistem em continuar agindo de forma
negligente, sendo indiferente a toda essa desgraça noticiada dia dia. Há mesmo
aqueles que levam para o lado da anarquia, literalmente falando, sem demonstrar
a menor sensibilidade com o sofrimento de tantas famílias que perderam seus
entes queridos. Há casos, até, de famílias inteiras que foram dizimadas pela
pandemia.
E muitas vidas
poderiam ter sido poupadas, muito sofrimento poderia ter sido evitado muitas
pessoas poderiam ter sobrevivido à pandemia, se não fosse a negligência de
tanta gente inconsequente, a começar pelo mandatário máximo de nossa nação que
com suas atitudes e maus exemplos acabou por disseminar a ideia de que não era
preciso temer a pandemia, muito menos seguir as regras de prevenção, a começar
pelo uso indispensável da máscara, por se tratar de uma guerra contra um vírus
que facilmente propagado pela expiração do ar, pelo nariz ou pela
boca e no contato das mãos ao tocar esses órgãos.
Quem deveria estar na linha de frente
no combate a pandemia, começando por dar o exemplo em seguir as recomendações
dos infectologistas, seria o Presidente da república, mas ao contrário de tomar
uma atitude madura e sensata que é o que se poderia esperar de um presidente,
ele levou na brincadeira, na galhofa, agindo como um inconsequente, talvez
por se char diferente dos outros por estar na função passageira de mandatário
máximo da nação.
Infelizmente, os maus exemplos dados
pelo presidente vêm sendo seguidos por um número, incontável de pessoas
entorpecidas pelas atitudes nem um pouco condizentes com o cargo que o mesmo
ocupa. Em consequência disso, muitas
pessoas relaxaram e continuaram fazendo coisas absurdas como festas com grande
número de participantes, aglomerações em praias, bares, praças e no comércio,
contrariando todas as orientações dadas pelos infectologistas através da
imprensa, principalmente.
Mais preocupado em dar vasão a sua implicância com uma determinada
emissora de televisão, do que em tomar as providência necessária que o grave
momento exige, Ele até hoje, por incrível que pareça, não tomou as
medidas necessárias para minimizar os efeitos devastadores dessa pandemia em
nosso país, começando por não ter nomeado até hoje para o Ministério da saúde
alguém com o conhecimento e experiência para dar as
providência exigidas por esse Ministério. Em que pese, as observações feitas pelo Conselho Nacional
de Saúde, o governo Federal age em marcha lenta parecendo fingir não se dar
conta da gravidade
Enquanto isso, a pandemia
continua crescendo e ceifando vidas inocentes, o nível de
consciência de um número muito grande de brasileiros é cada vez menor. A
quantidade de vacina existente no Brasil não dá para imunizar a todos os
profissionais de saúde; o mandatário máximo da nação permitiu que um de seus
filhos causasse um sério problema diplomático com a China, no
inicio da pandemia, por conta de certas afirmações sem fundamentação, o próprio mandatário
desagradou a Índia para agradar aos Estados Unidos que se opôs a desonerar a
fabricação de remédios genéricos.
E pior de tudo é que a fabricação de
uma das vacinas que temos no Brasil, ironicamente, depende de um
insumo fabricado na China. E por isso, a população terá que esperar ainda
alguns meses para ter acesso a vacina e começar a respirar aliviada, embora as
precauções devam ser mantidas por parte das pessoas sensatas, ainda por longo
tempo.