segunda-feira, 20 de março de 2023

 

QUANDO O VERBO TEM DOIS PARTICÍPIOS,

HÁ ALGUMA REGRA QUE DETERMINE O USO DE CADA UM?

Pergunta enviada pela leitora Luize Brás, Recife, PE

                            S.O.S. Português Por Beatriz VichessiBeatriz Levischi  

    Sim. O uso é determinado pelo verbo que antecede o particípio. Com os verbos ter e haver, devemos usar o particípio regular (marcado pelas terminações -ado ou -ido). Por exemplo: "Ele tinha salvado o arquivo" e "Ela havia prendido o dedo". Já com o ser e o estar, emprega-se o irregular: "Ele foi salvo por um herói" e "Os bandidos estão presos".        Outros verbos, como aceitar, limpar, entregar e eleger, seguem a mesma regra (aceitado e aceito, limpado e limpo, entregado e entregue e elegido e eleito). Porém, para outros, como ganhar, pagar e pegar, a tendência moderna é o uso cada vez maior do particípio irregular (ganho, pago e pego, respectivamente) seja lá qual for o verbo antecessor. Por exemplo: "Ele havia ganho muitos presentes" e "Ele tinha ganho muitos presentes". Essa desobediência não constitui erro.

     É considerada pelos estudiosos um movimento natural da língua.
Embora tenha só um particípio, o verbo chegar também merece uma observação à parte. Muitas pessoas usam chego como particípio ("Eu tinha chego tarde"). Está errado. O correto é "Eu tinha chegado tarde". Chego é a forma da primeira pessoa do presente do indicativo ("Eu chego cedo."). Alguns gramáticos dizem que isso pode estar sinalizando a formação de um novo particípio. Pode até ser, mas ainda não é aconselhável falar ou escrever assim.
Consultoria Douglas Tufano, professor de Língua Portuguesa e autor de livros didáticos e paradidáticos.

 

 


domingo, 13 de novembro de 2022

 

          HISTÓRICO DA ACADEMIA DE LETRAS MARITUBENSE – ALMARI

            Academia Maritubense de letra de Letras, teve suas origens relacionada a uma feira de apresentações de atividades escolares a que costumavam denominar de feira do livro ocorrida de 04 a 07 de dezembro de 2017.

             Encontravam-se nessa feria as escritoras Luciane Cunha, Lia Oliveira, Margaret Resque e os escritores Francisco Poeta, Luís Bernardino, Eloísio Vasconcelos, Francisco Teotônio, Edvan Brandão, além do compositor Dilton Oliveira, autor do Hino de Marituba e que era um dos coordenadores daquele evento escolar.

            No último dia do referido evento a escritora Luciane cunha propôs que os escritores ali presentes passassem a se encontrar para troca de informações e até mesmo ajudar-se mutuamente, assim seria criada uma associação de poetas e escritores de Marituba.

            Com esse propósito, fizeram a primeira reunião no dia 14 de dezembro de 2017 na biblioteca Pública denominada Reunião de Escritores e Poetas de Marituba, conforma ata elaborada pela escritora Luciane Cunha. Fundava-se ali a Associação Letras e Artes de Marituba (ALAM). Mas logo na reunião seguinte, ou seja, na segunda reunião, realizada da em janeiro de 2018, o Professor Francisco Poeta Propôs que ao invés de uma simples associação se criasse uma Academia.

            E assim então surgiu a Academia Maritubense de Letras AMAL ideia que foi acatada por todos os 09 escritores que se reuniam na Biblioteca pela 2ª vez, tendo como seus criadores: Luciane Cunha, Lia Oliveira, Margaret Resque e os escritores Francisco Poeta, Luís Bernardino, Eloísio Vasconcelos, Francisco Teotônio, Edvan Brandão; aquele mesmo grupo de escritores que se reuniu desde aquela pseuda feira de livros.                                

            Na 3ª Reunião realizada também em janeiro de 2018 veio somar-se ao grupo o escritor Dilermando Serrão que a convite do Professor Poeta passou a integrar o grupo que aos poucos cresceria. Assim realizaram-se mais quatro reuniões em 2018.

            Em 2019 outros escritores vieram fazer parte da Academia para discussão de uma proposta de Estatuto elaborada pelo Professor Poeta e que aos poucos foi sendo aprimorada, neste mesmo ano o Escritor. Apenas 04 Reuniões foram realizadas no ano de 2019 e a Academia já contava com 16 membros efetivos cuja maioria frequentou as 05 reuniões realizadas com o intuito de aprimorar o Estatuto.

            Em 2020, em virtude da Pandemia só duas reuniões foram realizadas a 1ª em março do e a 2ª em dezembro ano. Em 2021 ingressaram na Academia o Escritor Lázaro Falcão tendo o mesmo apresentado a proposta de mudança da nomenclatura de Academia Maritubense de Letras AMAL, para Academia De Letras mARITUBENSE cuja sigla é ALMARI, ideia que foi aprovada na 1ª Reunião realizada 12 de fevereiro de 2021. Nesse mesmo período o Escritor Edvan Brandão criou a Logomarca da Academia e O Dr. Lázaro Falcão assumiu os trabalhos de elaboração do Estatuto e do Regimento interno com a colaboração do Professor Francisco Poeta.

            Em março de 2021 foi aprovado o Estatuto e eleita oficialmente a primeira diretoria conforme ata redigida pela então Secretária Luciane Cunha. De lá para cá seguiram-se as reuniões ordinárias e as reuniões extraordinárias sempre na Biblioteca Pública de Marituba nossa sede Provisória, em parceria com a Secretaria de Cultura e com a Direção da Biblioteca. E tendo se instituído com entidade Literária de grande importância para o Cenário cultural de nosso município hoje orgulhosamente tomamos posse como os imortais das letras e da cultura Maritubense.  

  O ROMANCE E A NOVELA (Por Orlando Tadeu Ataíde Leite)       Pois bem, vamos lá.       Diferentemente do conto e da crônica o romance e a n...