QUEM É O PROFESOR POETA

QUEM É O PROFESSOR POETA

            Simplicidade é a sua Marca registrada. Francisco Raimundo Mendes de Souza é o seu nome de batismo, que a partir dos seus quinze ou dezesseis anos foi acrescido do codinome Poeta e por força do hábito acabou se incorporando ao seu nome; desde então passou a ser conhecido como Francisco Poeta e mais tarde após sua formação acadêmica na UFPA, onde se formou em letras com habilitação em Língua Portuguesa, passou a ser chamado carinhosamente pelos amigos e alunos como o Professor Poeta.

            Sua luta para sobreviver sempre foi árdua. Filho de um carpinteiro e de uma lavadeira, teve uma infância marcada por fome e sofrimento, mas não se deixou abater nem  tão pouco enveredou pelo caminho da marginalidade. Desde sedo teve que trabalhar pesado para ajudar no sustento da família, em virtude disso ingressou quase que tardiamente na escola o que só aconteceu quando já adentrava a casa dos dez para os onze anos. Para isso teve contar contou com a ajuda daquela que fora sem dúvida o seu anjo da guarda naquele momento de sua vida: a saudosa Professora Júlia Freire que o alfabetizou durante um ano e a seguir o encaminhou para o agora extinto Grupo escolar Padre Anchieta onde cursou as séries iniciais do primeiro grau, hoje ensino fundamental.

            Tendo aprendido a ler, logo desenvolveu o habito de escrever poesias, e pequenos contos nos isso, nos intervalos entre a escola e o trabalho. Aos quinze para dezesseis anos estudava a noite na Escola Fernando Ferrai e trabalhava durante o dia com seu pai, na construção civil. Aos vinte anos muita gente já o conhecia como Poeta, ressaltando que quem o denominou assim foi o Professor e Escritor Orlando Tadeu, que nos anos oitenta era professor na Escola Fernando Ferrari. Aos vinte deixou construção civil devido à escassez de oportunidades de trabalho e disposição começou a trabalhar como servente (serviços gerais) no extinto CTRH da SEDUC PA, em Marituba, onde hoje funciona o IESP.. Lá teve acesso a biblioteca e quando tinha oportunidade dedicava-se a leitura, isso sem dúvida o ajudou a chegar a Universidade que cursou com sacrifício, porém com grande dedicação. 

            Na universidade participou de diversos movimentos na luta pelos direitos dos estudantes, coordenando eventos literários no Centro Acadêmico de Letras no período 1989/1991. Desde então já era membro do partido dos trabalhadores (PT), sendo hoje um dos membros mais antigos desse partido no Município de Marituba, há quase três décadas.  No início da década de 90 foi diretor de cultura no Município de Ananindeua E durante toda a década de 80 e meados da década de 90, atuou pastoral da juventude da Igreja Católica e no Movimento Jovem Dom Mário da Igreja Menino Deus de Marituba. É professor do Ensino Médio na Escola Fernando Ferrari e na Escola Santa Tereza D’Ávila, estando atualmente de licença para exercer a função de Vice-prefeito de Marituba. É membro do SINTEP, atualmente licenciado em virtude de suas atividades político-partidárias.

            Professor Peta devido a sua formação cristã é católico atuante e convicto desde a sua infância. Dedicado a família ao trabalho e serviço do próximo.  É membro do Movimento Marituba Tranquila,  Marituba saudável, um grande grupo de pessoas que lutam em favor da comunidade. Devido ao seu jeito discreto com relação ao que escreve, tem pouquíssimas publicações apesar de jê ter escrito quase dois mil poemas, alguns contos, crônicas e ensaios. Participou com alguns pomas na publicação do livro Enluado novo da extinta União de poetas paraenses UPOP em 1985, que deu origem a associação Paraense de escritores, APE. Publicou alguns poemas no Jornal de Ananindeua. Embora jamais tenha deixado de lado sua vocação de poeta, nem seus projetos de publicação, ele mesmo costuma dizer que não se ilude atrás de fama literária alcançada por pouquíssimos iluminados, porque sabe muito bem o quanto difícil sobreviver da arte de escrever, por isso prefere não se deixar seduzir inteiramente por essa idéia, dedicando a vida profissional e pública agora nesse novo rumo que é a vida na política partidária. Se de fato for obra do destino, um dia seus textos serão apreciados por incontáveis pessoas.  Esse é o nosso modesto e adorável professor Francisco Poeta 

MÚSICA: VOCÊ É EASPECIAL

SUGIRO , QUE QUANDO  VOCÊ PUDER , OUÇA ESSA CANÇÃO MARAVILHOSA

 VOCÊ É ESPECIAL    (DANIEL E SAMUEL)

O que se perde pelo ar, é folha e pó;

O  que não serve pra usar, vagueia só.

E você não vive só,

Você é vaso de valor.

Quem já nasceu tem que entender

Que já venceu,

Teve o direito de crescer e aconteceu;

Isto eu já sei de cor,

Você é vaso de valor.

Você precisa  acreditar, que quem é filho é herdeiro,

E quem nasceu pra governar, Deus usa até no cativeiro;

Esse tempo vai passar, não desista de orar, Ele é fiel e verdadeiro.

E se você disser pra mim, que já foi vaso e está quebrado

E por enquanto está assim, jogado aos cantos, encostado,

Eu prefiro insistir, que o oleiro está aqui

Pra mudar o seu estado.

Você é especial,

Quem te deu a vida destruiu a forma,

Não tem outra igual.

Você ainda não perdeu,

Você não é folha você é alguém no coração de Deus

Acompanhe uma parte do evento do dia do aniversário do Vice-Prefeito de Marituba Professor Poeta.

ESCLARECIMENTO A RESPEITO DA PUBLICAÇÃO DO BLOG DO PV PORTAL MARITUBA PUBLICOU

Quero, na oportunidade, esclarecer que na segunda feira, 28/03, participei de reunião na casa do Sr. Elivan Faustino, pessoa por quem tenho considerável respeito. Lá estive a convite do Professor Jhoni presidente do PV, e do próprio anfitrião que se reunira com o seu grupo, confesso que não tinha conhecimento da pauta e nem da presença dos demais convidados, mas naquela ocasião, meu objetivo centrou-se na declaração de apoio a uma pessoa que concorrerá a eleição no conselho tutelar e que também conta com o apoio do Elivan.

Creio ter havido um equívoco, quanto a algumas colocações do redator do Blog do PV, por isso quero ressaltar que não estive na reunião em nome do meu partido O PT e que não concordei ou deixei de concordar com qualquer decisão ali tomada em nome do Partido dos Trabalhadores, coisa que só a executiva do partido pode fazer. Aliás, o Partido dos trabalhadores ainda tem um vínculo de coligação com o PPS do atual mandatário de Marituba e embora eu não comungue e não concorde com inúmeras decisões do governo municipal, mesmo porque jamais sou consultado, não tendo, deste modo, nenhuma participação mais efetiva na gestão da qual faço parte como membro do PT, por força da referida coligação, não posso e nem tenho autoridade para tomar qualquer que seja a decisão em nome do meu partido, enquanto Vice-Prefeito. Pessoalmente creio que todos que querem o bem de Marituba, como o Elivan, o Professor Jhoni e outros não devem jamais se abster de conversar trocar idéias e sonhar com um futuro melhor para todos nós, afinal a democracia propicia aos cidadãos esse direito.

Não creio que o autor do blog tenha querido me causar embaraço, mas como devo satisfação ao meu partido achei melhor esclarecer; afinal já existem muitos mal-entendidos relacionados à minha pessoa.

Faço questão de deixar bem claro que não participei de uma reunião política com a finalidade de decidir qualquer assunto futurístico da política do município de Marituba em nome do Partido dos Trabalhadores.

MENSAGEM AOS ESTUDANTES

Não pode haver jornada sem uma trilha a ser seguida. Para muitos a escola representa o começo da vida, e quase toda profissão a ser seguida, começa na escola, padronizada, instituída. E continua o aprendizado, na escola da vida... Na vida fora da escola na missão a ser cumprida.

O estudo é a para muitos a primeira profissão, requer esforço, empenho e muita dedicação; por isso muitos não querem, e abandonam a missão, muitos outros, sem acesso, ficam sem educação. E há outros, muito pobres, sem nenhuma condição, tem que trabalhar, bem cedo, pra buscar o próprio pão. Nunca entraram na escola, mesmo por visitação.

Há tantos outros que estudam sem mesmo valorizar, não dão valor às escolas, não sabem do verbo amar, não percebem que esse tempo é o tempo de ir buscar, tempo bom para aprender, tempo bom de procurar respostas para o futuro, que bem não tarda a chegar e essa fase dos estudos, logo, pra trás ficará.

E assim, existe a escola, porque dela o mundo necessita. E no sonho de quem ainda acredita, os estudantes tem mesmo essa missão, de fazer da vida a coisa mais bonita, fazendo da ação de estudar a maior fonte de transformação.

PARABÉNS ESTUDANTES DE TODAS AS IDADES

Um fraterno abraço do Professor Francisco Poeta

HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DA BIBLIOTECA DE MARITUBA

O idealizador da criação de uma Biblioteca na vila de Marituba, bem antes de ter sido cogitada por qualquer um dos outros moradores, ilustres ou não, foi o Professor Francisco Poeta no ano de 1989, época em que o mesmo era o Chefe do Departamento de Cultura da Prefeitura de Ananindeua. E teve a felicidade de contar com a aprovação do então Prefeito de Ananindeua Fernando Corrêa.
 Por ser filho da querida vila de Marituba, que até então pertencia a Ananindeua o Professor Poeta puxou para si a responsabilidade de presenteá-la estando a frente de um projeto de grande importância para educação e a cultura de Marituba criando uma instituição que a engrandeceria de forma marcante a ilustre Vila de Marituba,; sem medir esforços tanto alguns meses antes de levar a ideia a diante o Professor Poeta consultou alunos e professores de algumas escolas de Marituba bem como outros membros da comunidade pedindo as opiniões dos mesmos sobre a importância criação de uma Biblioteca na Vila de Marituba. O resultado da pesquisa o encorajou o Professor Poeta dando-lhe a certeza de que estava certo e, seguindo em frente com seu projeto fez contato com o diretor da COPAGRO – Companhia Agropecuária do Estado do Pará (atualmente extinta, funcionava no local em que hoje funciona a EMATER em Marituba) com a finalidade de pedir que uma das casas dessa companhia. De princípio o diretor hesitou, mas  a ideia de instalação de uma biblioteca em Marituba. E fez mais que isto! Negou-se a ceder uma das casas de propriedade da instituição que dirigia, o imóvel pleiteado ficava localizado no centro da vila de Marituba.

O professor filho de Marituba diante das primeiras dificuldades não se deixou abater e procurou o Governo do Estado na figura do então Governador Helio Gueiros que o recebeu em audiência. E no mesmo dia disponibilizou um imóvel ─ que foi escolhido pelo próprio solicitante Professor Poeta ─ entre os de propriedade da COPAGRO e o desapropriou com o aval do seu diretor que a partir da interferência do Governador passou a aprovar a ideia antes reprovada de fundar uma biblioteca em Marituba.

Após o princípio do processo burocrático para a concretização do sonho distante que se tornava realidade. O grande idealizador Professor Poeta sugeriu que o nome da biblioteca fosse o da Professora alfabetizadora Júlia Freire, em reconhecimento a dedicação da prática do ensino despojado do interesse material a favor das classes pobres e humildes necessitadas do raríssimo conhecimento educacional naquela época. A sugestão embora honrosa, não foi aceita, os que se colocaram frente ao projeto deram preferência ao nome sugerido pelo mandatário maior do município de Ananindeua.

Em 13 de setembro de 1990 o Prefeito Municipal de Ananindeua Fernando de Souza Corrêa, sancionou a lei que instituiu a Biblioteca Municipal Francisca Maria Corrêa. Data esta, que infelizmente o Professor Poeta que sustentou e lutou pela ideia da Biblioteca, já não era mais o Chefe do Departamento de Cultura de Ananindeua, havia sido demitido por questões políticas. E por um ato de injustiça e represália não declarada, os organizadores do evento deixaram de convidá-lo e por este motivo, o Chefe do Departamento de Cultura que não ocupava mais a cadeira não participou sequer das festividades de inauguração no dia da realização do seu sonho cultural.