quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

       


O REINO DE DEUS É O AGORA

O Reino de Deus está próximo,

Tão próximo quanto o Próximo

O Reino de Deus está aqui!

Foi  o  próprio Jesus quem falou assim.

Do que  muitos não têm tempo pra ouvir.

Entre os meus e o seus,   

Aqui está o Reino de Deus.  

 

O Reino de Deus está próximo,

Quem tem olhos pode ver, pode sentir.

E foi o próprio Deus quem o trouxe até aqui,

O Reino de Deus não está bem ali,

Ele é realidade é bem aqui...

Embora muitos não consigam perceber,

A vida é o reino de Deus que se faz acontecer.

 

O Reino de  Deus está próximo,

Bem mais,  muito mais do que próximo,

 O Reino de Deus está aqui,

Essa verdade,   Jesus  veio transmitir

O Reino de Deus  é  algo a construir

Para que possamos dele usufruir.

 

O Reino de Deus está Bem próximo

O Reino de Deus  está bem aqui

Mas é preciso crer para poder sentir,

Mesmo que haja sofrimento e agonia,

Mesmo sob a dor de cada um a cada dia,

Muita gente já consegue perceber,

Que a vida é muito mais

Do que tudo que se vê,

É o Reino de Deus que se faz acontecer.

                          Francisco Poeta


                     NEGLIGÊNCIA DE UNS,  DESGRAÇA DE OUTROS.

Para este tempo tenebroso, de pandemia,  que estamos atravessando,  bem se aplica, um frase muito usado por um velho amigo e grande poeta Luís Hilário: "a negligência de uns conduz à desgraça de muitos outros".                                                                      

De fato,  desde o início dessa horrenda pandemia que já ceifou um número grandioso de vidas,  o que temos visto e ouvido falar, principalmente pelos meios de comunicação é um número incontável de pessoas que vem agindo de forma negligente e inconsequente, insistindo em agir como se nada tivesse acontecendo, em que pese todas as orientações dadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por diversos infectologistas brasileiros. 

Mesmo diante de toda essa situação de calamidade há muitas pessoas que insistem em continuar agindo de forma negligente, sendo indiferente a toda essa desgraça noticiada dia dia. Há mesmo aqueles que levam para o lado da anarquia, literalmente falando, sem demonstrar a menor sensibilidade com o sofrimento de tantas famílias que perderam seus entes queridos. Há casos, até, de famílias inteiras que foram dizimadas pela pandemia. 

            E muitas vidas poderiam ter sido poupadas, muito sofrimento poderia ter sido evitado muitas pessoas poderiam ter sobrevivido à pandemia, se não fosse a negligência de tanta gente inconsequente, a começar pelo mandatário máximo de nossa nação que com suas atitudes e maus exemplos acabou por disseminar a ideia de que não era preciso temer a pandemia, muito menos seguir as regras de prevenção, a começar pelo uso indispensável da máscara, por se tratar de uma guerra contra um vírus que facilmente  propagado  pela expiração do ar, pelo nariz ou pela boca e no contato das mãos ao tocar esses órgãos.  

Quem deveria estar na linha de frente no combate a pandemia, começando por dar o exemplo em seguir as recomendações dos infectologistas, seria o Presidente da república, mas ao contrário de tomar uma atitude madura e sensata que é o que se poderia esperar de um presidente, ele levou na brincadeira, na galhofa, agindo como um inconsequente, talvez por se char diferente dos outros por estar na função passageira de mandatário máximo da nação.                                                                                                                   

Infelizmente, os maus exemplos dados pelo presidente vêm sendo seguidos por um número, incontável de pessoas entorpecidas pelas atitudes nem um pouco condizentes com o cargo que o mesmo ocupa. Em consequência disso,  muitas pessoas relaxaram e continuaram fazendo coisas absurdas como festas com grande número de participantes, aglomerações em praias, bares, praças e no comércio, contrariando todas as orientações dadas pelos infectologistas através da imprensa,  principalmente.   

Mais preocupado em dar vasão a sua  implicância  com uma determinada emissora de televisão, do que em tomar as providência necessária que o grave momento exige, Ele  até hoje, por incrível que pareça, não tomou as medidas necessárias para minimizar os efeitos devastadores dessa pandemia em nosso país, começando por não ter nomeado até hoje para o Ministério da saúde alguém  com o conhecimento e  experiência  para dar as providência exigidas por esse Ministério. Em que pese,  as observações feitas pelo Conselho Nacional de Saúde, o governo Federal age em marcha lenta parecendo fingir não se dar conta da gravidade          

Enquanto isso,  a pandemia continua crescendo e ceifando vidas inocentes, o nível de consciência de um número muito grande de brasileiros é cada vez menor. A quantidade de vacina existente no Brasil não dá para imunizar a todos os profissionais de saúde; o mandatário máximo da nação permitiu que um de seus filhos causasse um sério problema diplomático com a China, no inicio da pandemia, por conta de certas afirmações sem fundamentação, o próprio mandatário desagradou a Índia para agradar aos Estados Unidos que se opôs a desonerar a fabricação de remédios genéricos.                                               

E pior de tudo é que a fabricação de uma das vacinas que temos no Brasil, ironicamente, depende de um  insumo fabricado na China. E por isso, a população terá que esperar ainda alguns meses para ter acesso a vacina e começar a respirar aliviada, embora as precauções devam ser mantidas por parte das pessoas sensatas, ainda por longo tempo.

               

    

sexta-feira, 13 de outubro de 2017





                                                             SUSCITAÇÃO
    Belos poemas
 Suscitam  velhos temas
Como antigos amores,
Antagônicos dilemas
Guardados, perdidos,
Camuflados, esquecidos
Em tempos perdidos
Antigas histórias,
Perdidas memórias
   Francisco Poeta 13/102017

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domingo, 19 de fevereiro de 2017



Madame Bovary   (Por Paula Perin dos Santos)
Madame Bovary (1857), romance de Gustave Flaubert, constitui uma das maiores obras da estética realista da Literatura Francesa. O segredo desse sucesso está no estilo, que consiste na “perfeição da prosa e na maestria mais absoluta da arte de narrar”.
        Esta obra ocupa uma posição central no gênero romance por vários motivos. Um deles é o fato de ter sido considerado uma leitura “indecente e corruptora” das mocinhas de família; outro motivo deve-se ao fato de o escritor ter sido processado pela Sexta Corte Correcional do Tribunal de Sena por tratar de um tema tão pecaminoso como o “adultério”. Fora absolvido pelos juízes, mas não pelos críticos puritanos.
        O enredo de Madame Bovary impressiona pela simplicidade, e por tratar com bastante precisão a estupidez humana. A história começa descrevendo Charles Bovary quando entrou na escola e a algazarra que provocou nos alunos por possuir um chapéu ridículo, ser tímido, incompetente e insensível de grande inabilidade. Muitos críticos consideraram esta descrição inútil, enfadonha. Pode até ser cansativa, mas inútil não é: o ridículo do chapéu é o símbolo da estupidez de quem o usa.
        Assim, durante a narrativa aparecerá muitos outros chapéus ridículos, como o “boné grego” do farmacêutico Homais, o chapéu de castor do padre Bournisien e o chapéu elegante, mas já fora de moda de Rodolphe. Emma, por sua vez, é a mocinha sonhadora, romântica, acreditando que suas leituras medíocres lhe contam sobre a felicidade proporcionada pelo amor. Esse mundo todo colorido de ilusões se desfaz tão logo se casa, para fugir da estreiteza da casa paterna, com o já então médico Charles Bovary.
        Um dia, num baile no castelo do vizinho aristocrático Emma Bovary reaviva seus sonhos românticos, a que tão pouco responde o marido. Depois disso, Emma cai na aventura com vários amantes. Primeiro, com Rodolphe, um tipo de Don Juan do campo, que logo a abandona. Depois com Léon, o jovem empregado de um advogado. Por esse ela perde o equilíbrio: contrai dívidas através de empréstimos que nunca poderá pagar. Desesperada e, acuada pela ganância dos credores, suicida-se.
        Só depois de sua morte Charles Bovary descobre a verdade. Fica perturbado sem saber o que pensar. Não se vinga dos amantes, não toma nenhuma atitude. Perde tudo o que tem para saldar as dívidas. Depois morre, amargurado, deixando uma filha pequena que vai morar com a avó, que também morre. Para sobreviver, a tia manda-a trabalhar numa fábrica de tecidos. Uma história triste e, em parte, sórdida.
        O romance se chama “Madame Bovary”. Se levarmos em conta o título, Emma Bovary seria sua “heroína”. No entanto, a narração começa e termina com o estúpido Charles Bovary; e nela desempenham um papel importante na trama o estúpido Don-juanismo de Rodolphe, a estúpida paixão de Léon, a estupidez do padre farisaico Bournisien e todo esse pequeno ambiente de província, que não deixa uma saída para Emma nem para ninguém. É por isso que Otto Maria, em seu ensaio sobre a obra, comenta com grande ênfase: “o verdadeiro personagem desse romance é a Estupidez humana”.
Fontes
CARPEAUX, Otto Maria. Madame Bovary.
In Gustave Flaubert: Madame Bovary. Ediouro, s/d, p. 11-17.


  O ROMANCE E A NOVELA (Por Orlando Tadeu Ataíde Leite)       Pois bem, vamos lá.       Diferentemente do conto e da crônica o romance e a n...