quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

       


O REINO DE DEUS É O AGORA

O Reino de Deus está próximo,

Tão próximo quanto o Próximo

O Reino de Deus está aqui!

Foi  o  próprio Jesus quem falou assim.

Do que  muitos não têm tempo pra ouvir.

Entre os meus e o seus,   

Aqui está o Reino de Deus.  

 

O Reino de Deus está próximo,

Quem tem olhos pode ver, pode sentir.

E foi o próprio Deus quem o trouxe até aqui,

O Reino de Deus não está bem ali,

Ele é realidade é bem aqui...

Embora muitos não consigam perceber,

A vida é o reino de Deus que se faz acontecer.

 

O Reino de  Deus está próximo,

Bem mais,  muito mais do que próximo,

 O Reino de Deus está aqui,

Essa verdade,   Jesus  veio transmitir

O Reino de Deus  é  algo a construir

Para que possamos dele usufruir.

 

O Reino de Deus está Bem próximo

O Reino de Deus  está bem aqui

Mas é preciso crer para poder sentir,

Mesmo que haja sofrimento e agonia,

Mesmo sob a dor de cada um a cada dia,

Muita gente já consegue perceber,

Que a vida é muito mais

Do que tudo que se vê,

É o Reino de Deus que se faz acontecer.

                          Francisco Poeta


                     NEGLIGÊNCIA DE UNS,  DESGRAÇA DE OUTROS.

Para este tempo tenebroso, de pandemia,  que estamos atravessando,  bem se aplica, um frase muito usado por um velho amigo e grande poeta Luís Hilário: "a negligência de uns conduz à desgraça de muitos outros".                                                                      

De fato,  desde o início dessa horrenda pandemia que já ceifou um número grandioso de vidas,  o que temos visto e ouvido falar, principalmente pelos meios de comunicação é um número incontável de pessoas que vem agindo de forma negligente e inconsequente, insistindo em agir como se nada tivesse acontecendo, em que pese todas as orientações dadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por diversos infectologistas brasileiros. 

Mesmo diante de toda essa situação de calamidade há muitas pessoas que insistem em continuar agindo de forma negligente, sendo indiferente a toda essa desgraça noticiada dia dia. Há mesmo aqueles que levam para o lado da anarquia, literalmente falando, sem demonstrar a menor sensibilidade com o sofrimento de tantas famílias que perderam seus entes queridos. Há casos, até, de famílias inteiras que foram dizimadas pela pandemia. 

            E muitas vidas poderiam ter sido poupadas, muito sofrimento poderia ter sido evitado muitas pessoas poderiam ter sobrevivido à pandemia, se não fosse a negligência de tanta gente inconsequente, a começar pelo mandatário máximo de nossa nação que com suas atitudes e maus exemplos acabou por disseminar a ideia de que não era preciso temer a pandemia, muito menos seguir as regras de prevenção, a começar pelo uso indispensável da máscara, por se tratar de uma guerra contra um vírus que facilmente  propagado  pela expiração do ar, pelo nariz ou pela boca e no contato das mãos ao tocar esses órgãos.  

Quem deveria estar na linha de frente no combate a pandemia, começando por dar o exemplo em seguir as recomendações dos infectologistas, seria o Presidente da república, mas ao contrário de tomar uma atitude madura e sensata que é o que se poderia esperar de um presidente, ele levou na brincadeira, na galhofa, agindo como um inconsequente, talvez por se char diferente dos outros por estar na função passageira de mandatário máximo da nação.                                                                                                                   

Infelizmente, os maus exemplos dados pelo presidente vêm sendo seguidos por um número, incontável de pessoas entorpecidas pelas atitudes nem um pouco condizentes com o cargo que o mesmo ocupa. Em consequência disso,  muitas pessoas relaxaram e continuaram fazendo coisas absurdas como festas com grande número de participantes, aglomerações em praias, bares, praças e no comércio, contrariando todas as orientações dadas pelos infectologistas através da imprensa,  principalmente.   

Mais preocupado em dar vasão a sua  implicância  com uma determinada emissora de televisão, do que em tomar as providência necessária que o grave momento exige, Ele  até hoje, por incrível que pareça, não tomou as medidas necessárias para minimizar os efeitos devastadores dessa pandemia em nosso país, começando por não ter nomeado até hoje para o Ministério da saúde alguém  com o conhecimento e  experiência  para dar as providência exigidas por esse Ministério. Em que pese,  as observações feitas pelo Conselho Nacional de Saúde, o governo Federal age em marcha lenta parecendo fingir não se dar conta da gravidade          

Enquanto isso,  a pandemia continua crescendo e ceifando vidas inocentes, o nível de consciência de um número muito grande de brasileiros é cada vez menor. A quantidade de vacina existente no Brasil não dá para imunizar a todos os profissionais de saúde; o mandatário máximo da nação permitiu que um de seus filhos causasse um sério problema diplomático com a China, no inicio da pandemia, por conta de certas afirmações sem fundamentação, o próprio mandatário desagradou a Índia para agradar aos Estados Unidos que se opôs a desonerar a fabricação de remédios genéricos.                                               

E pior de tudo é que a fabricação de uma das vacinas que temos no Brasil, ironicamente, depende de um  insumo fabricado na China. E por isso, a população terá que esperar ainda alguns meses para ter acesso a vacina e começar a respirar aliviada, embora as precauções devam ser mantidas por parte das pessoas sensatas, ainda por longo tempo.

               

    

sexta-feira, 13 de outubro de 2017





                                                             SUSCITAÇÃO
    Belos poemas
 Suscitam  velhos temas
Como antigos amores,
Antagônicos dilemas
Guardados, perdidos,
Camuflados, esquecidos
Em tempos perdidos
Antigas histórias,
Perdidas memórias
   Francisco Poeta 13/102017

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domingo, 19 de fevereiro de 2017



Madame Bovary   (Por Paula Perin dos Santos)
Madame Bovary (1857), romance de Gustave Flaubert, constitui uma das maiores obras da estética realista da Literatura Francesa. O segredo desse sucesso está no estilo, que consiste na “perfeição da prosa e na maestria mais absoluta da arte de narrar”.
        Esta obra ocupa uma posição central no gênero romance por vários motivos. Um deles é o fato de ter sido considerado uma leitura “indecente e corruptora” das mocinhas de família; outro motivo deve-se ao fato de o escritor ter sido processado pela Sexta Corte Correcional do Tribunal de Sena por tratar de um tema tão pecaminoso como o “adultério”. Fora absolvido pelos juízes, mas não pelos críticos puritanos.
        O enredo de Madame Bovary impressiona pela simplicidade, e por tratar com bastante precisão a estupidez humana. A história começa descrevendo Charles Bovary quando entrou na escola e a algazarra que provocou nos alunos por possuir um chapéu ridículo, ser tímido, incompetente e insensível de grande inabilidade. Muitos críticos consideraram esta descrição inútil, enfadonha. Pode até ser cansativa, mas inútil não é: o ridículo do chapéu é o símbolo da estupidez de quem o usa.
        Assim, durante a narrativa aparecerá muitos outros chapéus ridículos, como o “boné grego” do farmacêutico Homais, o chapéu de castor do padre Bournisien e o chapéu elegante, mas já fora de moda de Rodolphe. Emma, por sua vez, é a mocinha sonhadora, romântica, acreditando que suas leituras medíocres lhe contam sobre a felicidade proporcionada pelo amor. Esse mundo todo colorido de ilusões se desfaz tão logo se casa, para fugir da estreiteza da casa paterna, com o já então médico Charles Bovary.
        Um dia, num baile no castelo do vizinho aristocrático Emma Bovary reaviva seus sonhos românticos, a que tão pouco responde o marido. Depois disso, Emma cai na aventura com vários amantes. Primeiro, com Rodolphe, um tipo de Don Juan do campo, que logo a abandona. Depois com Léon, o jovem empregado de um advogado. Por esse ela perde o equilíbrio: contrai dívidas através de empréstimos que nunca poderá pagar. Desesperada e, acuada pela ganância dos credores, suicida-se.
        Só depois de sua morte Charles Bovary descobre a verdade. Fica perturbado sem saber o que pensar. Não se vinga dos amantes, não toma nenhuma atitude. Perde tudo o que tem para saldar as dívidas. Depois morre, amargurado, deixando uma filha pequena que vai morar com a avó, que também morre. Para sobreviver, a tia manda-a trabalhar numa fábrica de tecidos. Uma história triste e, em parte, sórdida.
        O romance se chama “Madame Bovary”. Se levarmos em conta o título, Emma Bovary seria sua “heroína”. No entanto, a narração começa e termina com o estúpido Charles Bovary; e nela desempenham um papel importante na trama o estúpido Don-juanismo de Rodolphe, a estúpida paixão de Léon, a estupidez do padre farisaico Bournisien e todo esse pequeno ambiente de província, que não deixa uma saída para Emma nem para ninguém. É por isso que Otto Maria, em seu ensaio sobre a obra, comenta com grande ênfase: “o verdadeiro personagem desse romance é a Estupidez humana”.
Fontes
CARPEAUX, Otto Maria. Madame Bovary.
In Gustave Flaubert: Madame Bovary. Ediouro, s/d, p. 11-17.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017





AMIGO DE MIM

NÂO DIGAS,  AMIGO
NADA ALÉM DO QUE
PRECISO OUVIR.
NÃO PENSES, AMIGO
                                  NOUTRA COISA QUE                                    
NÃO SEJA O ELO
QUE UNE DOIS AMIGOS.
NÃO DEIXES,  AMIGO
QUE A MINHA LÁGRIMA
                                                       ESCORRA POR ENTRE                                                         
                                                              TUAS MÃOS E                                                                   
                                                        CAIA NO CHÃO                                                                              
NÃO ME ESTENDAS AS TUAS MÃOS
SE ELAS ESTIVEREM OCUPADAS;
MAS, POR FAVOR,
FAZE COM QUE ELAS
ESTEJAM SEMPRE DEsOCUPADAS
PARA MIM.
NÃO JULGUES MEU OLHAR
NEM MINHA ATITUDE,
ANTES DEIXE QUE
MEUS OLHOS SE MANTENHAM
PERDIDOS, E SE UM DIA
ENCONTRARES MEU OLHAR
VAGANDO  DESORIENTADO NO
MUNDO DOS SONHADORES,
DÁ-ME ELE DE PRESENTE,
POIS HÁ MUITO DESEJO
ENCONTRÁ-LO;  E SE ACASO
AO   VÊ-LO, SOUBERES DO
MEU SEGREDO,
FINGE PARA MIM
QUE NADA SABES E
NÃO CHORES,  AMIGO
POIS NÃO SABERIA
EU DIZER-TE PALAVRA
ALGUMA.


             De Alda Para Chico   UFPA, 08 /06/87
  

quinta-feira, 3 de setembro de 2015


                                             O DESFILE   ESCOLAR   INCOERÊNCIA
                            Amanhã teremos novamente o desfile escolar na praça central de Marituba. E o que era para ser um belo espetáculo, vai novamente ser motivo de preocupação, por conta dos prejuízos à saúde de muitas pessoas, sobretudo crianças e adolescentes, que mais uma vez, serão expostas ao sol depois das dez horas, depois das onze, horas, depois do meio dia e até às três horas da tarde como já ocorreu em vezes anteriores.  E aqui está novamente a minha crítica a essa prática de impor aos alunos um horário improprio de exposição ao sol, sem nenhuma proteção a não ser um boné que não protege a pele de nenhuma criança.
              Sou como voz que clama nesse deserto de incompreensão, já faz um bom tempo. Mas ninguém me dá ouvidos! _ O que  vale é o espetáculo _ segundo os organizadores (e é sempre uma oportunidade do prefeito se promover perante a comunidade escolar, mesmo diante daquela que está fora de sua alçada como é o caso do ensino Médio, como tem sido há muitos anos.) Não faço objeção a esse fato, nem mesmo ao desfile escolar em si. Em que pese o dia da raça, remonte a uma das práticas militares, entre tantas que ficaram como herança e que as escolas não se preocupam em esclarecer aos alunos, talvez até por vergonha!
               _ Mas de fato não é ao desfile em si que  me oponho. Sou crítico do horário em que ele se estende, muitas das vezes adentrando à tarde, com crianças já cansadas, com sede e quase sem nenhum prazer em estar ali, mesmo que tenham manifestado anteriormente o desejo de participar do desfile.
               Não posso deixar de mencionar aqui, minha tentativa de mudar essa prática, durante dos três meses em que estive a frente da Secretaria Municipal de Educação de Marituba e que propus descentralizar o desfile para alguns bairros, com o objetivo de diminuir o número de escolas em cada dia de desfile, deste modo começaria por volta das 7: 30  (sete e trinta) e no máximo as  10:30 (dez e trinta) da manhã tudo já estaria finalizado, sem expor crianças pais e professores ao sol escaldante.         
              _Infelizmente,  mesmo naquele período não foi como planejei, por conta dos atrasos  do mandatário em virtude da sua prática de chegar sempre muito depois dos horários estabelecidos.  Mas ficou a proposta, pelo visto, também ignorada pela atual gestão. E então, reitero que o que poderia ser um belo espetáculo até o final, depois das onze horas da manhã, torna-se uma verdadeira agonia para muitas crianças, para os apaís que ali vão levar seus filhos para desfilar ou assistir e para os professores que lá estão a serviço, cumprindo suas obrigações. Do contrário, muitos desses professores poderão ter descontos em seus salários, caso não compareçam. “Por se tratar de dia Letivo”. 
              O fato é que gostando ou não, muitos professores terão que comparecer para trabalhar, mesmo que correndo o risco de contrariem uma gripe ou algo dessa natureza em virtude de se exporem ao sol por longo tempo em horários não recomendáveis.
              Seria um belo espetáculo para todos os que gostam, até mesmo em virtude da grande carência de opções de lazer para a nossa  tão massacrada população de Marituba. Preocupa-nos, mais ainda,  o fato de que nas  semanas que se  seguem após o desfile muitas crianças e até mesmo professores são acometidos de gripe em virtude da exposição excessiva e desnecessária ao sol o que leva a ficarem ausentes da escola. Muitos alunos correm até o risco de perder o ano letivo ou são levados à recuperação por causa disso.  E como sabemos nossos postos médicos não tem condições e nem remédios para todas essas pessoas.   Mas o que fazer? Quanto mais alertamos e falamos, mais eles fazem do jeito que acham que deve ser feito sem jamais avaliarem as consequências negativas de seus atos
                                                                                           Professor Francisco Poeta

sexta-feira, 13 de março de 2015

A PRÁTICA EDIONDA DO CABRESTO




                                         A  PRÁTICA EDIONDA  DO CABRESTO                  
                Sou Professor da Rede Pública estadual, concursado desde 1992, posso até dizer que tive um pouco de sorte pelo fato de o Governo do estado ter efetuado aquele concurso no qual fui aprovado, e não posso deixar de lamentar  o fato de que os concursos  para preenchimento das funções no serviço  público são tão demorados.  Os governos levam anos e anos para promover concursos, e levam outros incontáveis anos para irem lentamente preenchendo as vagas e nesse interim, escolas ficam sem professores, hospitais e postos ficam sem médicos, enfermeiros, dentistas e outros.
                               O mais lamentável de tudo isso,  é que as vagas  no serviço público acabam virando objeto de barganha entre os que estão no poder, daí o desinteresse total em realizar concursos e então reina a famigerada contratação, muitas delas por tempo determinado, a qual muita gente mesmo com formação superior, especialização ou mestrado e até mesmo doutorado, tem que e submeter _ É pegar ou ficar sem trabalho _ em virtude de não se ter perspectiva de concurso público tão cedo _ É isso mesmo  e nem se tem para quem recorrer, uma vez que os órgãos de justiça que deveriam  obrigar as prefeituras e o próprio estado a fazer concursos,  ao que parece estão ocupadíssimos com  outras coisas e deixam isso pra lá.
                               Enquanto isso, já que estão livres e isentos de incômodos por parte da justiça, os governantes vão levando em frente a prática do neo-coronelismo,  aplicado ao serviço público,  principalmente na Educação, onde fazem o que querem. Há casos de prefeituras como a de Marituba,  por exemplo em que menos de 20% daqueles que trabalham na Educação entraram por concurso público. E a  grande maioria é composta de contratados que recebem  salários ínfimos sem gratificação de titularidade, sem gratificação de função, sem plano de saúde, mal ganham pelas aulas dadas  e quando são dispensados,  às vezes, só ficam sabendo um, dois ou mais meses, saindo  sem lhes seja  pago nem mesmo os meses que trabalhou sem saber que já havia sido dispensado desrespeitosamente.
                               É esse o sistema público de Educação na maioria dos municípios. E nem se pode dizer que a justiça não sabe. Mas  como é a prática no Brasil, a justiça só age se for provocada e por isso mesmo as coisas vão de mal a pior, por que,  qual é o professor que vai querer denunciar ou “provocar a justiça”, em Marituba, por exemplo,  se ele  depende daquele  injusto salário e sabe que se for descoberto como denunciante logo será demitido.  E assim sendo, os prefeitos os vereadores e outros, vão se dando muito bem a custa da exploração do trabalho,   principalmente dos professores e de outros que atuam nas escolas.  Longe de mim,   querer ofender  aqueles que tem a mesma profissão que eu tenho, meus colegas professores., mas é inevitável dizer que essa forma vil de se administrar  os municípios  é muito semelhante aquela velha pratica dos coronéis  que traziam no cabresto todos aqueles que de uma forma ou de outra dependiam deles e com os votos dos quais  os coronéis eram eleitos ou elegiam aqueles que lhes interessavam estar no poder.
                               Infelizmente é essa a prática macula o serviço público, principalmente a Educação nos municípios. Os prefeitos se elegem, prometem concurso público, mas suas intenções são outras, porque bem sabem que um indivíduo concursado, cumprindo suas obrigações de forma lícita, dificilmente dependerá de se submeter a essa situação humilhante, ultrajante como se submetem os professores e demais contratados do serviço público de inúmeros municípios dentre os quais eu destaco Marituba, onde essa situação é frequente.
                               Submissão, cabresto, necessidade, muitos dos que estão no poder nem se dão conta da dimensão ideológica dessas palavras. Só sabem eles que estão no poder de onde não querem sair por nada e tudo fazem para ali se manter. Fingem ignorar as condições de trabalho nas escolas, ignoram os anseios dos professores que recebem salários abaixo do Piso Nacional. O que vale para eles é manter essa situação de cabrestamento que eles impõem aos que se sujeitam, por necessidade, a ocupar temporariamente as vagas no serviço público, destacando aqui, a Educação.  E diga-se,  de passagem,  não é  qualquer um que consegue ser contratado mesmo havendo necessidade de mão de obra e muitas escolas com falta de professores.
Cerca de 90 % dos contratados principalmente na Educação,  só conseguem prestar serviço às prefeituras por terem um vínculo de indicação de um vereador, de um secretário, ou mesmo proximidade  com os prefeitos. Os demais, raramente conseguem,   pois os prefeitos nem os vereadores não querem correr o risco de perder um voto sequer. E aí está o cabresto.  E concurso público aterroriza  prefeitos e vereadores, principalmente.   Esses então, se sentem muito incomodados quando se fala em concurso público, e nem cogitam em fazer um reles requerimento solicitando ao prefeito que faça um concurso público. Mesmo porque os vereadores, em suas práticas, neocolonialista, são como que donos das vagas, indicam e  mandam tocar (dispensar) de acordo com seus interesses, numa prática de cotas,  forma como a maioria dos prefeitos costuma fatiar as vagas do serviço público entre os vereadores. Muitos  tem em escolas verdadeiros batalhões de indicados como se aquela escola fosse um verdadeiro curral eleitoral. Deste modo o prefeito fatia as vagas principalmente na Educação onde o vereador Fulano indica 200, o vereador Beltrano indica 150, o vereador Sicrano indica 100 e assim vai se arrebanhando os professores, os serventes, o pessoal de secretaria e outros mais... Nem importa a qualidade do serviço, o que importa para eles é o voto garantido no cabresto da contratação ainda que temporária.  
                Realmente é uma forma abominável de se reger um município, usurpando direitos e tratando o serviço público como verdadeiros feudos, onde   os vereadores detém o comando indicando junto com o prefeito e é muito cômodo manter sob o seu julgo, no cabresto os contratados que dependentes desta contratação para poderem garantir sua sobrevivência.
                                                                                             Professor Francisco Poeta







sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015



           O QUE É ESTUDAR                                             
Estudar  não é  mais que procurar
espreitar,  buscando  o que:  o saber!
_O que não é  tão  fácil encontrar,
pelo tempo que é preciso desprender,
numa tarefa que nos pode transformar,
no ato de buscar o conhecer.
Mas que valor se dá  ao  estudar?
Verbo de ação que faz estremecer.
E a vida pode se modificar
quando  se trilha os caminhos do saber.
Porém,   nem todos podem  ou querem  se doar,
Seguindo trilhas  de renuncia e de sofrer,
Ah, se  não é nem um pouco fácil  estudar!
Oh, quão difícil pode ser o  aprender,
Quem  se  dispões, porém,  a procurar,
satisfação inextinguível  pode ter.
                       Francisco Poeta  09/2013                

                                       O CONHECIMENTO  TRANSFORMA  O  SER HUMANO    
                O dom da sabedoria é dado a qualquer um, embora não seja algo assim tão fácil de obter.  É como um despertar, ser atingido pelo dom da descoberta.  Porém muitos desprezam e não dão importância  ao estudos por que não querem e nem conseguem  perceber o grau da importância de estudar, buscar aprender, quase sempre pelo medo de errar, por isso muitos desprezam e desvalorizam o ato salvador de estudar. Há ainda aqueles que gostariam de estudar, de aprender, de adquirir conhecimento, mas infelizmente inúmeras condições adversas não lhes permitem e matam seus sonhos.
                Estudar não é tarefa nada. Ensinar é tarefa menos fácil ainda,  por isso mesmo se inventou a escola delegando-se essa responsabilidade a pouquíssimos com grande grau de tolerância e disposição para repetidas vezes passar informações  e experiências. Mas apesar das adversidades estudar pode se tornar uma tarefa prazerosa,  mas que requer esforço,  sacrifício, doação, disponibilidade. Isso tudo parece obstáculos a quem quer  alcançar algo diferente em sua vida. Muitos gostariam de ser  inteligentes, bem resolvidos, não ter dificuldade alguma para adquirir conhecimento, mas não querem se dispor, fazer sacrifício, abrir  mão de seu tempo e dedicar-se a cansativa, desgastante tarefa de buscar conhecimento. E para se chegar ao conhecimento é realmente necessário passar por esse caminho muitas vezes tortuoso até que chegue um dia a compensação, a satisfação pessoal e a certeza de que sem sacríssimo e sem dificuldades talvez o aprendizado, não tivesse tão grande valor que passa a ter depois que se vence.
                Estudar não é fácil, é mesmo trilha de difícil acesso, mas os resultados são compensadores para aqueles  que  conseguem  perceber se dão conta das incontáveis possibilidades que lhes são abertas a parir do sacrifício, da dedicação de estudar.  Sim por que para estudar com dedicação a fim de se atingir um objetivo, é necessário, muitas vezes, que se abra mão de inúmeras satisfações imediatas   em busca de um satisfação duradoura, um futuro diferente e muitas vezes de uma vida melhor.
                                                                                      Francisco Poeta    09/ 2013




 


domingo, 18 de janeiro de 2015

HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DA BIBLIOTECA DE MARITUBA

                                        A BIBLIOTECA PÚBLICA DE MARITUBA
        O idealizador da Biblioteca na vila de Marituba, bem antes de ter sido cogitada por qualquer um dos outros moradores de Marituba ilustres ou não, foi o Professor Poeta, no ano de 1989, época em que o mesmo estava iniciando o Curso de Licenciatura em Letras na UFPA e exercia  o cargo de Chefe do Departamento de Cultura de Ananindeua  no primeiro ano de mandato do  então Prefeito Fernando Correa.  Vendo a dificuldade dos estudantes em fazer pesquisas para realização de trabalhos escolares, que tinham que se deslocar para o  Centro Cultural Tancredo Neves (CENTUR). E muitos não iam por dificuldades financeiras, o jovem Professor Francisco Poeta teve a ideia de lutar pela criação de uma Biblioteca Pública na Vila de Marituba e,  uma vez amadurecida a ideia,  convidou alguns alunos e professores da escola Fernando Ferrari para uma reunião no Salão Paroquial da Igreja Matriz do Menino Deus a fim de fazer a exposição da proposta. E assim o fez. Alguns acharam que era era uma ideia muito boa, outros, porém, acharam que não passava de uma utopia, contudo O Professor Poeta levou a ideia ao Prefeito de Ananindeua Fernando Corrêa que não só aprovou a ideia como encarregou o Professor Poeta de tomar as providências  necessárias na tentativa de se criar uma Biblioteca pública em Marituba.
          Inicialmente procurou o Diretor da COPAGRO – Companhia Agropecuária do Estado do Pará (agora  extinta) e que  funcionava no local em que hoje funciona a EMATER em Marituba). A princípio, tendo recebido um ofício com a solicitação  o diretor  demonstrou pouco interesse, pois não queria abrir mão de uma das casas que pertenciam a COPAGRO em regime de sociedade com o Estado mas diante dos insistentes argumentos do então jovem Professor Francisco Poeta  diretor, prometeu pensaria  no assunto propondo que em uma semana daria a resposta após consultar seus assessores. Uma semana depois o Diretor disse que concordaria em abrir mão desde que o Governo do Estado concordasse em também abrir mão de sua parte em uma das casas de propriedade das duas instituição para a instalação da tão sonhada Biblioteca Pública.  O prédio pleiteado fica localizado no centro da vila de Marituba, bem na esquina da praça Matriz na esquina da rua Cláudio Barbosa da silva com a Travessa Raimundo Barbosa Santana, na época da estrada de Ferro era o prédio que abrigava os trabalhadores solteiros que prestavam serviço para a Estrada de Ferro Belém Bragança, posteriormente no período da COPAGRO, o prédio abrigava o Grêmio recreativo dos funcionários da referida empresa.       
        Então seguindo em frente com seu projeto o professor Francisco Poeta  com o aval do do Prefeito Municipal  procurou o Governo do Estado na figura do então Governador  Hélio Gueiros que após leitura de ofício enviado alguns dias antes o recebeu em breve audiência audiência. E no mesmo dia acenou positivamente que disponibilizaria o imóvel solicitado, o que o fez, na presença do Prefeito e do Presidente da Câmara Municipal de Ananindeua Sr. Manoel Antunes  em audiência posterior  ─ 
assim o Estado desapropriou o imóvel. Assim estava consolidada a primeira etapa de um sonho que se tornaria realidade: Marituba teria sua Biblioteca Pública Municipal.
        Após consolidado o processo burocrático para a concretização do sonho distante que se tornava realidade, como nem tudo são flores, houve divergência entre o idealizador da criação da Biblioteca Professor  Poeta e o Prefeito e o Presidente da Câmara, pois  tendo  sido a pessoa que tomou a frente e empreendeu incontáveis esforços para a criação da Biblioteca o Professor Poeta  sugeriu que o nome da biblioteca fosse o da Professora alfabetizadora Júlia Freire, em reconhecimento pela dedicação da referida Professora e sua grande contribuição na alfabetização e letramento de inúmeras crianças e jovens dentre esses o Professor Poeta que teve o privilégio de ser alfabetizado por tão nobre Pessoa.                 Mas tal sugestão não foi aceita,  pois alguns assessores do Prefeito Fernando Correa e o Presidente da Câmara  e outros que se envolveram no projeto até de certa forma ignorando todos os esforços do idealizador da coisa;  para agradar ao Gestor colocaram deram preferência ao nome sugerido pelo mandatário maior do município de Ananindeua. E diante das divergências o Prefeito resolver destituir do cargo aquele que empreendera todos os esforços para que Marituba fosse agraciada sua Biblioteca Publica cujo nome seria o da Mãe do Mandatário máximo do Município naquele momento. 
        E em 13 de setembro de 1990 o Prefeito Municipal de Ananindeua Fernando Corrêa, sancionou a lei que instituiu a Biblioteca Municipal Francisca Maria Corrêa. Data esta, que infelizmente o Professor Poeta que idealizou  e lutou pela concretização da ideia, não já não era mais o Chefe do Departamento de Cultura de Ananindeua, havia sido demitido em virtude da divergência já revelada e de outras divergências políticas. E por isso sequer foi convidado a se fazer presente no ato de inauguração da Biblioteca com a qual tanto sonhou até se tornar realidade..

Edvan Brandão
Publicado Originalmente no site: WWW.edvanbrandão.com.br

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

               AS MAZELAS DO PERÍODO ELEITORAL, A CAMPANHA
                 E A PROPAGANDA “NÃO VENDA O SEU VOTO”
            Já vem se aproximando mais um período eleitoral.  _Lá vem, novamente, a propaganda obrigatória eleitoral “gratuita”. Essa nomenclatura é bastante contraditória, parece até que o povo acredita no faz de conta. É possível que alguém creia, realmente, que a propaganda veiculada na televisão e nas emissoras de rádio seja mesmo gratuita?  _ Como se nós, os contribuintes, não fôssemos, de uma forma ou de outra, os pagantes por essa tal propaganda eleitoral que durante um longo período é veiculada e que, aliás, pouquíssimas pessoas  se propõem a assistir, salvo, por obrigação os assessores jurídicos dos candidatos e os cabos eleitorais desses candidatos. 
                        A propaganda eleitoral na televisão e no rádio seria apenas  mais um instrumento de campanha, mas torna-se algo até agressivo e repulsivo,  da maneira que se nos impõem, tornando-se mais um entre os muitos despropósitos do período eleitoral que se intensifica, quando a grande maioria dos “pretensos defensores do povo”, salvo raríssimas exceções, mostram a cara, após terem ficado longe do povo, nos gabinetes, entre acordos, conchavos, votações de mirabolantes projetos, emendas e resolvendo suas vidas bem como de seus partidos, apresentando-se como pseudo-defensores do povo. Mas do seu povo, ou seja, de seu grupo e partido em primeiro lugar.
            Diretamente ligado às eleições, não menos relevante que o horário eleitoral “gratuito” é o grande volume de dinheiro público, diga-se de passagem, nosso dinheiro, pois tudo sai da grande carga de impostos que somos obrigados a pagar; dinheiro esse, empregado nas campanhas feitas pelo governo com vistas a convencer os cidadãos e as cidadãs a não venderem seus votos.
            Essas campanhas de conscientização, que geralmente se intensificam no período eleitoral, parecem caras demais para o resultado obtido, que é quase nenhum. Fica muito a quem da eficácia obtida por alguns professores que corajosamente conscientizam seus alunos tentando salva-los da alienação.
            Usar uma campanha feita com sofisticado aparato de marketing, só para dizer ao eleitor que ele não deve vender o seu voto, para a grande maioria dos pobres, desempregados, sem teto e sem pão, que amargam a miséria que lhes é imposta, com grande culpa da classe política. _  Do modo que é feito, nos parece um desperdício. E qual é a eficácia de uma campanha dessas? _ Para ser razoável: quase nenhuma!
             Essas campanhas “Não venda seu voto”, realizada pelo aparelho governamental, a cada período eleitoral tem se mostrado cada vez mais ineficaz. Não comove e nem demove de seus sinistros propósitos o seu público alvo, ou seja, os eleitores empobrecidos e em condições de miséria. _ E qual é esse propósito desse eleitor desamparado? _ Não perder a grande oportunidade que o período eleitoral lhe oferece de ganhar um dinheirinho, usufruir nem que seja de uma migalha dos tantos milhões que são gastos nas campanhas eleitorais. Agindo assim, esses eleitores, antecipadamente, abrem mão de seu direito de se fazerem representar em qualquer uma das esferas parlamentares.
            Ao vender ou trocar o seu voto elegendo políticos descompromissados com as causas sociais _ que aos montes se encontram em nosso meio! _ Os eleitores abrem mão de seus direitos. _Direitos esses que a grande maioria desconhece e, por isso, os trocam por uns poucos reais, por um remédio, por uma conta de luz, um botijão de gás, etc. _Mas é uma única e efêmera vez em quatro anos!  _ E depois o que resta a esses eleitores?  _Mais nada!  _É uma prática ilícita e criminosa, muito mais por parte dos políticos que se beneficiam da miséria alheia. E quem vende o voto, ressalvadas as devidas proporções é tão infrator quanto quem o compra.  Mas, quem pode condenar um pobre ignorante, politicamente falando, que vende o seu voto?
            Podemos pedir veemente condenação a esse pobre miserável eleitor cuja necessidade fala mais alto do que qualquer lampejo de consciência? _ Essa prática vai continuar ocorrendo ainda por muitos anos! _ Porque a Justiça é cega usando apenas o tato ela demora demais para encontrar os culpados e quando os acha, quase sempre,  já é tarde!   _ Como se  pode mudar esse quadro daqui a décadas futuras? _ Só por meio da educação através de seus principais agentes, ou seja, os Professores. Esses podem mudar esse quadro.  E aqueles que estão nas mais altas esferas do poder,  sabem muito bem disso, mas preferem ficar  apenas na teoria. É justamente por isso que encontramos como mazelas do Brasil desvios verbas da educação, professores mal pagos, escolas sucateadas, municípios que há anos não fazem concurso público, mantendo no cabresto os servidores contratados, calando a voz crítica e conscientizadora de muitos professores, pois criticar ou esclarecer aos alunos é sinônimo desemprego. Parece o caos, mas ainda não é!
            _ Ainda há esperança mesmo remando contra as mazelas do sistema, um dia pela educação transformaremos esse Brasil.     
                                   Professor Francisco Poeta
  

domingo, 17 de agosto de 2014



           MARIA NOSSA INTERSSESSORA 
ASSUNTA AOS CÉUS
            Hoje, domingo, quando celebramos a Assunção de Nossa Senhora, todos nós    Cristão, Católicos em particular, façamos uma  reverencia especial  a  Grande Maria, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, seu brilho inefável vem de sua obediência a Deus, por ter aceito o seu projeto. Seu brilho é intenso e incomparável, manifestação da presença de Deus em  sua vida .
            Embora não ofusque jamais o brilho do Caminho que é o Próprio Jesus Cristo, Maria Santíssima tem seu  reconhecido papel em favor da Salvação dos homens. Mas qual é a grande importância de Maria,  por vontade de Jesus,  nossa Mãe e nossa irmã? _ Que poder é esse que se atribui a ela? _ Ela Faz milagre? _ Sua própria vida, sua escolha como eleita de Deus já foi um milagre! _Manifestação do insondável e incomparável Amor Divino
            Reflitamos:  é inegável que a ela foi dado um poder incomparável que a nenhum outro ser humano jamais fora dado, o poder de ser intermediaria entre o criador e suas criaturas, quando o próprio Deus se fez Homem. Ela foi, ela é,  e será,  para todo o sempre a privilegiada portadora da mensagem. E sendo Jesus o próprio Caminho, Maria é a precursora de toda a humanidade, ela está á frente de todos nós pela sua proximidade com o próprio Deus ao dar a Luz ao Salvador. Por isso, ela vai a frente e está a nossa frente nos conduzindo no Caminho.
             Maria é nossa inegável referencia, aí está o poder que lhe foi dado, sendo assim é inegável que ela também pode ser intercessora levando a seu filho Jesus nossas súplicas, isso não ofusca jamais o brilho inefável de Jesus Cristo. Eis aí a resposta a tantos milagres. Não é Maria que diretamente opera milagres,  é o próprio Deus que através de Jesus, Nele e por Ele, age em nosso favor, a Mãe do Nosso Senhor se faz fortemente presente  quando   a ele confiamos nossas necessidades. E ali,  está Maria, como lá nas botas de Caná  e assim, milagres acontecem!  
            Intercedendo por nós, antes de tudo pelo milagre que nela já se encerra, o milagre da sua presença como eleita do senhor representando toda pessoa que dá ouvidos e se coloca, humildemente,  diante de Deus reconhecendo-o como Nosso Deus único e verdadeiro e a Jesus como seu Filho amado.  Nisso reside a força dos milagres que a Maria atribuímos, mas que  bem sabemos que seu poder reside no dom que ela foi dado: o dom de interceder a nosso favor, dada a sua proximidade com Deus como única mulher agraciada com a possibilidade de fazer parte mais intimamente da Natureza Divina.
                                   Professor Francisco Poeta 17-08-2014    

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

           O QUE É ESTUDAR                                             
Estudar  não é  mais que procurar
espreitar,  buscando  o que:  o saber!
_O que não é  tão  fácil encontrar,
pelo tempo que é preciso desprender,
numa tarefa que nos pode transformar,
no ato de buscar o conhecer.
Mas que valor se dá  ao  estudar?
Verbo de ação que faz estremecer.
E a vida pode se modificar
quando  se trilha os caminhos do saber.
Porém,   nem todos podem  ou querem  se doar,
Seguindo trilhas  de renuncia e de sofrer,
Ah, se  não é nem um pouco fácil  estudar!
Oh, quão difícil pode ser o  aprender,
Quem  se  dispões, porém,  a procurar,
satisfação inextinguível pode ter.


                        O CONHECIMENTO  TRNSFORMA  O  SER HUMANO    
                O dom da sabedoria é dado a qualquer um, embora não seja algo assim tão fácil de obter.  É como um despertar, ser atingido pelo dom da descoberta.  Porém muitos desprezam e não dão importância  ao estudos por que não querem e nem conseguem  perceber o grau da importância de estudar, buscar aprender, quase sempre pelo medo de errar, por isso muitos desprezam e desvalorizam o ato salvador de estudar. Há ainda aqueles que gostariam de estudar, de aprender, de adquirir conhecimento, mas infelizmente inúmeras condições adversas não lhes permitem e matam seus sonhos.
                Não é tarefa nada fácil estudar.  Requer esforço,  sacrifício, doação, disponibilidade. Isso tudo parece obstáculos a quem quer  alcançar algo diferente em sua vida. Muitos gostariam de ser  inteligentes, bem resolvidos, não ter dificuldade alguma para adquirir conhecimento, mas não querem se dispor, fazer sacrifício, abrir  mão de seu tempo e dedicar-se a cansativa, desgastante tarefa de buscar conhecimento. E para se chegar ao conhecimento é realmente necessário passar por esse caminho muitas vezes tortuoso até que chegue um dia a compensação, a satisfação pessoal e a certeza de que sem sacríssimo e sem dificuldades talvez o aprendizado, não tivesse tão grande valor que passa a ter depois que se vence.
                Estudar não é fácil, é mesmo trilha de difícil acesso, mas os resultados são compensadores para aqueles  que  conseguem  perceber se dão conta das incontáveis possibilidades que lhes são abertas a parir do sacrifício, da dedicação de estudar.  Sim por que para estudar com dedicação a fim de se atingir um objetivo, é necessário, muitas vezes, que se abra mão de inúmeras satisfações imediatas   em busca de um satisfação duradoura, um futuro diferente e muitas vezes de uma vida melhor.





 


  O ROMANCE E A NOVELA (Por Orlando Tadeu Ataíde Leite)       Pois bem, vamos lá.       Diferentemente do conto e da crônica o romance e a n...